A leitora leitora do blog Silvania Freitas deixou a dica desse livro, da autora Wanda de Assumpção, publicado pela editora vida. Depois de uma rápida pesquisa, descobri que a autora infelizmente faleceu em 2007 por causa de um câncer. Também descobri que essa obra está disponível para download gratuitamente na web. Trago, abaixo, a sinopse do livro, os nomes dos capítulos e o link para download:
Sinopse: Esta é uma história verídica de como a mão de Deus alcançou
uma família brasileira. Nela encontramos um pequeno grupo de
pessoas que plantou as sementes e nutriu as raízes de uma
grande igreja evangélica em nosso país. À Sombra de Suas Asas
mostra que o fio escarlate da redenção alcançou nosso país e
entrelaçou vidas que se unificaram em Cristo e lutaram para
vencer as barreiras erguidas contra a pregação do evangelho e
a disseminação da Palavra de Deus.
Ao longo deste romance você partilhará o fluir da vida dessa
família de pioneiros, nos seus momentos mais belos e característicos:
o ambiente aconchegante de um lar estruturado, a busca esforçada
da realização profissional, o encontro de dois jovens que se
apaixonam e casam, o nascimento dos filhos, a doença, a morte,
a esperança, a alegria e a descoberta de que a vida é muito
mais do que esses altos e baixos regidos pelo ciclo de
nascimento, existência e morte.
A sede que impeliu a heroína em sua busca pelo Pai celeste é a
sede de todo ser humano, cuja alma só se aquietará quando,
como ela, encontrar descanso e refúgio à sombra de suas asas.
Este livro está esgotado no momento, mas
está disponível neste site no
formato PDF.
Títulos dos capítulos
Os Caminhos de Deus, Quem Os Entenderá?
1. Novos Rumos
2. Longe de Casa
3. Um Rapaz de Olhos Verdes
4. Doce Segredo
5. Até Que a Morte Nos Separe
6. Quando a Roseira Florescer
7. Rude Despertar
8. Aonde Quer Que Você Vá
9. As Duas Conspiradoras
10. Um Sonho Antigo
11. O Filho de um Velho Amigo
12. O Livro de Capa Preta
13. Lutas Íntimas
14. Aos Pés do Salvador
15. A Igreja Que Está em Sua Casa
16. Eu e a Minha Casa
Excerto tirado do
Capítulo 8 - Aonde Quer Que Você Vá (págs.108-9)
Como pode alguém prever os rumos que a vida de um bebê recém-nascido
tomarão? .... Três gerações conviveriam agora debaixo
daquele teto hospitaleiro. Lurdinha havia chegado para
reivindicar o lugar a que tinha direito naquela sucessão
familiar, o de filha e neta. Era seu simplesmente por ser quem
era, a primeira filha de Wanda e Augusto. Cresceria sob os
cuidados dos pais e sob a carinhosa atenção dos avós, que
derramariam sobre ela toda a rica experiência de suas vidas,
toda a ternura dos seus corações. Tudo isso a serviço de um
ser tão pequenino, tão indefeso, cuja chegada a este mundo já
trouxera muitas modificações à vida da família.
Cada uma daquelas vidas havia cedido um cantinho da sua
individualidade à recém-chegada, que o ocupava com todas as
honras de membro da família.
Quando acordou, repousada e bem disposta, Wanda pediu que lhe
trouxessem o nenê. Olhando aquela carinha vermelha, os cabelos
pretos espetados, a jovem mãe não pôde deixar de rir.
Passando o dedo pelo queixinho, pelas bochechas, começou a
conversar com a filha, a primeira de muitas conversas sérias
entre as duas.
— Então, Lurdinha, você finalmente chegou. É um presente de
Deus para nós. Sendo uma filha, é um presente especial para
mim. Seu pai terá de esperar um pouco mais pelo filho que
deseja ter. — Aqui ela se interrompeu para saborear o que
acabar de dizer: seu pai. Augusto agora é "seu pai",
pensou ela. Pai. Que palavra mais doce, mais significativa. A
lembrança do seu próprio pai veio com uma saudade pungente que
lhe encheu os olhos de lágrimas. — Ah, Papai, como gostaria
que conhecesse sua netinha. Como gostaria que ainda estivesse
conosco. Que falta o senhor faz!
O nenê bocejou e se remexeu em seus braços, fazendo uma careta,
chamando a atenção da mãe de novo para ela. A vida continua,
pensou Wanda. Já não posso me dar ao luxo de ficar vivendo no
passado, nem nas saudades do passado. Agora tenho outra vida
para cuidar, para amar, uma vida que gerei. Nunca mais serei só
minha. Nem só minha e de Augusto. Enquanto eu viver.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
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