Outro filme Hollywoodiano que está de parabéns é o clássico "Hotel Ruanda", que aborda o ódio étnico, uma crítica ferrenha as atrocidades motivadas por xenofobia, afinal como valor do Reino, podemos ter a certeza que Deus não faz distinção entre Judeus e gregos, homens livres e escravos. Hollywood só é demoniaco de vez em quando, um exemplo válido é os filmes estilo "American Pie", que banalizam a sexualidade e pervertem os jovens.
Então o porque criar um Cinema Cristão? Primeiramente o nome é antagônico a proposta, o cinema é arte e não é cristão, é humano, é uma forma de comunicação, todavia sua mensagem pode propagar o cristianismo, isto pode ser de forma implicita, como o filme "As Crônicas de Nárnia", ou explicita como a produção brasileira "Que Amor é Esse?".
Enfim também não podemos ser reducionistas no roteiro e pensar no clichê "homem pecador conhece a Cristo e sua vida muda," ou então "cristão criado na igreja se desvia, até que ele volta para Deus". Estes filmes já foram produzidos ínumeras vezes, o título muda, mas o roteiro continua o mesmo. Precisamos inovar, pensar no cinema que passa uma mensagem sobre o meio ambiente e Deus, a política e a Bíblia, a economia e a Bíblia, as correntes filósoficas de nossa época e o que a Bíblia fala, sexualidade e a visão de Deus para a vida conjugal.
Nossa arte precisa de melhoras em seu conteúdo, se não continuaremos com clichês rotineiros que não agradam nem cristãos e muito menos aqueles que não conhecem o evangelho. Vamos melhorar o cinema, com mensagens cristãs que são mais que um "testemunho de vida", precisamos pensar nos anseios da sociedade e mostrar o ponto de vista cristão sobre os temas relevantes em nossa geração.
Por Paulo S.S.C. Castro, editor do Cinema Cristão
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