Autor: LEWIS, C.S.
Editora: WMF MARTINS FONTES
Pág. 231
Resolvi ler esse livro de C S Lewis antes de ter a oportunidade de assistir o novo filme. Não me arrependi, já que achei essa crônica a melhor até agora (falo das outras duas crônicas que deram origem aos filmes produzidos pela Disney).
Ao que parece, a cada crônica a linguagem vai ficando mais próxima da adulta, visto que em O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, a linguagem e o modo de narrar era muito infantil; isso foi se atenuando em O Príncipe Caspian; e nesse livro da série a narrativa, ao meu ver, ficou bem parecido com as aventuras de Galaás, Ulisses ou mesmo de Hércules, onde em cada parada do navio Peregrino, para abastecer-se de comida e bebida e buscar informações dos lordes desaparecidos, havia uma aventura inusitada.
Exemplos disso são: homens que viram dragões, ilhas onde existe um poço que quando se mergulha algo nela vira ouro e cresce a cobiça das pessoas que se aproximam, ilha com encantamentos através da leitura de um livro... e assim por diante.
Esses elementos míticos e fantásticos fizeram-me gostar muito desse volume e dizer que entre os três que li até agora, foi o melhor.
Ripchip revela-se uma figurassa nessa crônica e destaca-se por sua delicadeza em relação aos seus reis e sua coragem diante dos perigos inimagináveis.
Devo ressaltar que no final, Aslam faz uma revelação muito interessante, onde diz que em nosso mundo, assim como em Nárnia, ele é conhecido, mas com outro nome. Seria mais uma referência que Lewis faz a Cristo?
É por isso, pela narrativa espetacular e também pelas aventuras inusitadas que As crônicas de Nárnia se destaca na literatura universal.
Recomendo com veemência.
1 comentários:
Essa é sem dúvidas a minha crônica preferida...
achei muito legal a relação que vc fez entre os outros contos desse tipo de aventura...
bem legal, gostei!
Bjoo
Pris
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