Desde criança ela tinha muitos complexos de inferioridade. Na pré-adolescência já sonhava com o grande amor. Um dia conheceu uma Igreja evangélica e quando se converteu, Jesus deu-lhe muito mais cor, vida e alegria a seus dias, mas a ânsia de encontrar um grande amor permanecia em seu coração. Quantas vezes um amor pode ser rejeitado? Quantas vezes um coração pode ser ferido? Você sonha em viver um grande amor, e tem sido difícil esperar pelo tempo de Deus? Se envolveu com a pessoa errada e se vê cada vez mais longe do chamado que Deus tem pra voce?
Conheça o final dessa história e aprenda que acima de tudo devemos guardar o nosso coração.
DADOS DO LIVRO:
Título: Sobre Tudo que se Deve Guardar, Guarda o Teu Coração
Autor: Alessandra da Cunha Barcelos de Sousa
Formato: 14x21 cm
Capa: Supremo 250g 4X0 cor, com orelhas de 8 cm
Miolo: 1X1 cor, papel offset 75g
Acabamento e encadernação: Lombada quadrada, hot-melt
Páginas: 200
[ES0084] R$27.90
Leia o primeiro capítulo:
Cap.1: "INFÂNCIA E AMIZADE"
Já não reconheço mais,nos dias de hoje aquela garotinha, mas olhando para trás posso ver alguns dos seus tristes traços,pesando seu rosto infantil, do qual jamais me esquecerei. Era uma criança repleta de complexos de inferioridade e rejeição. Viveu a infância na cidade e capital de São Paulo, Parque São Lucas.
Sentia-se inferior porque enxergava uma sociedade cujo padrão de beleza exaltava pele clara, cabelos lisos e olhos claros.Estes valores da sociedade,não eram pura imaginação de sua cabeça. A discriminação era real,mesmo quando disfarçada. Ela era uma garotinha morena jambo e cabelos extremamente crespos. Resultado da união de uma mãe branca e um pai negro. Odiava em secreto os cabelos crespos, de aspecto queimado e armados que com o tempo a mãe mandara cortar curtinho, o que a deixou parecida com um menino,porque compridos, segundo a mãe, davam muito trabalho.
Até onde posso me lembrar,o sentimento de inferioridade parecia já ter nascido com ela, determinados no seu D.N.A. Era precoce, sempre a frente no raciocínio dos da sua idade, por isso, não achava graça nas brincadeiras dos colegas, além disso era tímida,não fazia muitos amigos.
Seus pais se separaram quando ela era um bebê. Tinha dois anos de idade e a irmã mais velha, sete. O pai mudou-se para o Paraná,cidade de Maringá,e a mãe ficara sozinha,trabalhando em dois empregos e criando a custo de muito esforço as duas meninas. Elas quase não viam a mãe, que saia pela manhã enquanto ainda dormiam e chegava do ultimo serviço ás dez da noite.
Um dia a mãe começou a namorar e se casou novamente,mesmo a contra-gosto das filhas.
Não muito tempo depois da mãe ter se casado, e concebido a terceira filha, fruto desse segundo casamento, as duas foram levadas pelo pai para morarem com ele no Paraná, devido as turbulências causadas pelo padrasto, que perdera toda a delicadeza do inicio do namoro e revelou-se um homem agressivo e as vezes violento.
A vida com o pai era mais leve, foi ele quem lhe ensinou a força de uma boa conversa entre pais e filhos, no lugar de broncas, ameaças e acusações, e assim desenvolveu nela um início de alto-confiança até então inexistentes. O pai era um homem amoroso, a elogiava e mimava bastante, fazendo-a sentir-se capaz e inteligente. Com isso, as notas escolares que em São Paulo eram de ruim á péssimas, subiram ao topo,e ela se tornou a melhor aluna da sua classe, durante muitos anos consecutivos.
De fato, quem diria que havia tanta capacidade escondidas naquela menina tímida e insegura que veio de São Paulo. Deus lhe havia dado também alguns talentos naturais, para música, redações e desenhos, além de tirar de letra todas as demais matérias da escola. Educação Física, era a única matéria que nunca dominara.
Seu desempenho escolar, e as ótimas notas lhe acarretaram o respeito e a admiração dos colegas. Era sempre a líder, e se haviam grupos de estudos separados, o seu grupo era a preferência de todos.
Por trás da máscara de imbatível porém estava escondida a menina sem bons atributos físicos, portanto, seus piores pesadelos vinham a tona, a cada vez que os colegas numa malícia infantil lhe atribuíam apelidos como "cabelo de bombril e negrinha do saravá".
Dentro de um personagem que criara de "valentona", algo parecido com a personagem Mônica, de Maurício de Sousa, pegava os meninos pelo pescoço, deixando-os vermelhos e só largava quando eles pediam desculpas. Para eles, tudo não passava de uma grande diversão, mas para ela era uma dor íntima, pois se eles a chamavam assim, era porque assim a enxergavam. De que adiantava então ser a melhor em tudo, se não era o que mais queria ser; o que as outras meninas eram, sem fazer esforços; graciosas e delicadas? De que adiantava a pose de durona e as respostas afiadas na ponta da língua para toda tentativa de insulto, se sua aparência não mudaria, se aqueles cabelos jamais poderiam ser naturalmente lisos, brilhosos e compridos, se sua pele jamais poderia ser mais clara do que era, se até o sol era seu inimigo, pois se ficasse exposta sob ele, a escurecia ainda mais! Se a dor e a solidão que sentia, eram suas principais companheiras-ela pensava.
Nem o bom pai com toda sua diplomacia e amor poderia libertá-la disso. Era secreta sua aflição, nem mesmo ele sabia como ela se sentia, escondia seus miseráveis sentimentos dentro de uma caixa fechada a sete chaves chamada "orgulho".
As vezes olhava a sala de aula em alvoroço, brincando, rindo, conversando, mas ela estava esquecida, invisível. Ah como esperava que, assim como nos contos de fada, um dia surgisse um príncipe que visse além das aparências, e a salvasse de tamanha amargura. Era bem jovem ainda, mas já bastante romântica e sonhadora, afinal, seus sonhos românticos, no mundo imaginário, era o único lugar onde ninguém poderia invadir e ridicularizá-la com palavras.
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Naasom A. Sousa
Toda Glória, honra e louvor a Jesus, o Rei dos reis!
2 comentários:
Naason,muito honrada com a sua divulgação,e com certeza ,assim que a obra estiver concluída(a editora esta finalizando)lhe mandarei um exemplar para que possa ler e em seguida,se desejar fazer o sorteio,meu email é
alessandradacunhabarcelos1@gmail.com
Que o Senhor lhe abençoe e retribua grandemente,seu trabalho neste blog é especial,e com certeza também eu o divulgarei,até logo!
Alessandra, é um prazer imenso tê-la conosco. Já estou ansioso para ter em mãos sua obra. Grande abraço.
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