Nos últimos anos, os filmes com temática cristã têm se tornado bastante populares, tendo conquistado um público bastante fiel. As produções mais recentes apresentam roteiros de vários tipos, que mostram a fé como parte da vida dos personagens. O sucesso já levou estúdios seculares de Hollywood a investirem no gênero que é chamado de “faith based” [baseado na fé].
Estreou ontem, nos Estados Unidos, Caged no More, ainda sem título em português nem previsão de lançamento no Brasil. Ao que parece, esse poderá marcar uma mudança nas produções cristãs.
Inspirado em fatos reais, o longa mistura vários gêneros, como ação e suspense. Conta a história de Aggie Prejean (interpretada por Loretta Devine), uma avó que está numa busca desesperada para encontrar suas duas netas, Skye (Cassidy Gifford) e Elle (Abigail Duhon).
As meninas foram raptadas pelo pai, um homem sinistro. Ele as levou para a Grécia onde serão vendidas como escravas sexuais. Assim, ele poderia pagar uma dívida de drogas.
A senhora Aggie é evangélica e pede ajuda a Deus o tempo todo. Além disso, recorre ao tio das meninas, um homem muito respeitado, e seu filho Wil (Alan Powell), que é ex-membro das Forças Especiais do exército. Inicia-se assim uma caçada mundial para levar as meninas de volta para casa com segurança.
Tanto o pai quanto o tio são interpretados pelo ator Kevin Sorbo, que ficou famoso na década de 1990 por causa do seriado Hércules. Evangélico, nos últimos anos passou a fazer vários filmes cristãos,com destaque para “Deus não está morto”.
Enquanto contam a história das meninas vendidas como escravas, Caged no More tenta chamar atenção para esse drama. A cada 30 segundos uma pessoa é vítima de tráfico humano, lembra o trailer.
A produção, realizada pelos mesmos responsáveis por “Deus não está morto”, afirma no site oficial, que o objetivo é “despertar pais, escolas e igrejas” para a cruel realidade do tráfico humano.
O site traz estatísticas sobre o tema, segundo as quais 27 milhões de pessoas se encontram em algum tipo de escravidão hoje. Além disso, 1.200.000 crianças são traficadas por ano. Este é o “crime com maior crescimento no mundo”. No final, um lembrete importante, “elas também são amadas por Deus” e não podem ser ignoradas pelos cristãos.
A crítica especializada tem elogiado o longa pela maneira que aborda um tema tão delicado.
FONTE: Christian Examiner e GospelPrime