Título: As crônicas de Aedyn - O voo dos exilados
Autores: Alister McGrath , Voytek Nowakowski
Páginas: 160
Edição: 2012
Editora: Hagnos
Selo: United Press
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SINOPSE: Faz quase um ano desde que Pedro e Júlia visitaram a terra de Aedyn pela primeira vez.
Nesse meio tempo muitas coisas aconteceram, como a dura realidade do
segundo casamento de seu pai e a convivência com os dois irmãos
adotivos.Eles, então, começaram a questionar se tudo o que lhes
aconteceu, em Aedyn, não foi um sonho.
Com a chegada das férias, Pedro e Júlia voltam para casa. O clima,
porém, estava tão pesado que certa noite, eles decidem fugir. Na
correria, acabam caindo em um rio parcialmente congelado. Ainda estavam
se debatendo em meio ao gelo semiderretido, quando perceberam que
estavam de volta a Aedyn – só que dessa vez, acidentalmente, Luísa, a
irmã de criação acabou indo com eles!
Aedyn não era a mesma. Gritos ecoavam pelo ar. De longe os irmãos
contemplavam, completamente imponentes, as pessoas sendo presas,
conduzidas a um navio e transportadas a outro país como escravos. E,
enquanto Pedro e Júlia imaginavam o que estaria acontecendo com a terra
que tanto amavam, um falcão gigante aparece para levá-los ao mesmo lugar
onde o Senhor dos Exércitos salvara seu povo séculos atrás.
Os três precisam encontrar uma maneira de salvar os prisioneiros e
trazê-los de volta para Aedyn. Mas a terra está trepidando e o vulcão
começando a soltar fumaça.
O tempo deles está acabando.
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Quando terminei a leitura do primeiro livro da série (
Os escolhidos), fiquei curioso para saber o que viria em seguida. Qual seria a sequência que o autor iria dar, já que deixou uma ponte preparada ao dizer que havia uma força maligna que operava em Aedyn. E aí, quando comecei a ler O Voo dos Exilados, gostei quase que instantaneamente. O motivo era um dos motivos pelo qual gostei do primeiro volume também - uma narrativa sem rodeios, objetiva. Os capítulos curtos também ajudam a garantir a agilidade na leitura e os ganchos ao final de cada um deles também prende o leitor, atiçando a curiosidade até o último parágrafo.
A nova aventura começa depois de um ano após Pedro e Julia regressarem de Aedyn. Agora os irmãos estão em escolas distantes e perto de entrar de férias e voltar para casa. Mas desta vez essa perspectiva os assola, pois o pai deles se casou com uma mulher que já tinha outros dois filhos, um casal, mimados e encrenqueiros, que faziam as visitas de Julia e Pedro serem horríveis e colocava o pai contra eles. Observa-se aqui um conflito familiar na vida de nossos heróis que nos deixa angustiados e torcendo para que isso tenha fim, de alguma forma.
Depois de uma discussão com o pai, Pedro resolve fugir de casa e, apanhado pela irmã, tem que levá-la junto. Mas então Luísa, a irmã de criação aparece na floresta depois de segui-los por algum tempo e diz que vai fazê-los sofrer na mão de seus pais. Porém, um clarão surge de repente e logo percebem que estão de volta à terra de Aedyn. Notam algo diferente. Tudo está deserto e seco. As pessoas desapareceram. Ao longe avistam pessoas sendo forçadas a entrar em barcos e transportadas para longe. Seriam os habitantes de Aedyn sendo capturados e feito escravos?
Após conseguir uma "carona" com um pássaro gigante, as três crianças constatam que o povo de Aedyn foram feito escravos e levados de volta para Khemia, de onde tinham saído seus ancestrais, para escavar em uma mina e procurar algo que libertaria um poder grandioso para dominar o mundo.
Pedro, Julia e a chorona Luísa agora têm que unir forças para libertar aquele povo, saber o que procuram, como foram escravisados, esquecendo-se do Senhor dos Exércitos e quem é a força poderosa que está debaixo do vulcão, a ponto de emergir e mostrar sua força destruidora.
O voo dos exilados me surpreendeu. E irá supreender também que o ler. Das crianças aos adultos, certamente todos irão idmirar essa continuação e, ao final do livro, vão pensar "em voz alta": "Quando sairá o próximo volume?"
RECOMENDADO. E MUITO.