quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

RESENHA: O Retorno da Fé

FICHA TÉCNICA:

Título nacional: O retorno da fé

Título original: Rust

Ano: 2010

Gênero: Drama

País de origem:

Elenco: Corbin Bernsen, Frank Gall, Kirsten Collins, Lloyd Warner, Audrey Lynn Tennent.

 

Sinopse: Em O Retorno da Fé passando por uma crise de fé em plena meia idade, um homem encontra esperança quando menos espera encontrá-la, na sua cidade natal. James Moore (interpretado por Corbin Bernsen, indicado ao Globo de Ouro®) já foi pastor, volta para casa e descobre que uma família lá instalada há pouco tempo, foi morta em um incêndio misterioso, e um amigo seu de infância pode estar envolvido no crime. James está convencido de que o amigo é inocente e assume a tarefa de descobrir a verdade. Enquanto isso, ele reencontra a fé que outrora havia perdido. O Retorno da Fé é um drama edificante sobre fé, família e os laços fortes que mantém a união de uma comunidade.

 

O filme começa com o padre James Moore (e não pastor como encontrei em algumas sinopses. Já viram algum pastor orar olhando para uma imagem de Cristo? Eu não.) falando que não aguantava mais o silêncio de Deus e por isso iria deixar suas responsabilidades na igreja. Daí então ele volta para sua terra natal onde reencontra seus amigos de infância, em especial um que agora é policial da cidade e outro, Travis, que está sendo acusado de ter posto fogo numa casa e matado assim uma família inteira.

 

Em meio aos problemas com seu pai que o culpa por não ter se tornado um atleta de hokey ou Futebol americano, James ainda tem que correr contra o tempo para inocentar seu amigo que está preso e acusado de assassinato.

 

Algo que me deixou um pouco irritado foi o fato de James questionar Deus por o mundo estar do jeito que está: tragédias, guerras, assassinatos, etc. Será que ele não sabe, sendo padre, que o mundo jaz no maligno e se encontra assim porque as pessoas não querem a Deus? Estão sem Deus, sem a Luz do mundo? É uma equação simples: (homem – Deus = caos, tristeza, amargura, ect).

 

O filme no começo me deixou com sono e se arrastou até o meio da história apenas apresentando as pessoas da pequena cidade onde reside a família de James. A história só me envolveu perto do fim, quando James tenta descobrir o que de fato aconteceu na noite em que houve o incêndio, depois de desconfiar que o amigo não está sendo sincero ao declarar-se culpado pelo crime.

 

Não achei que esse seja classificado um filme cristão como vemos habitualmente, pois são poucas as referências que se faz da bíblia, principalmente de Jesus. Está relacionado mais à perseverança e de ter uma vida íntegra com sua família e seus amigos. Vi algumas brechas no filme como o fato do divórcio da irmã de James, que daria uma boa discussão. A raiva do pai dele, os jovens que bebem e se drogam, pois não têm um relacionamento com Deus, etc.

 

O filme não é tão empolgante e poderia ser mais bem explorado, apesar de ainda assim fazer-nos pensar no que faríamos por nossos amigos, encontrar algum sentido na vida e resolver nossos problemas cotidianos.

2 comentários:

Priscila Gonçalves disse...

Me tornei bastante crítica com os filmes evangélicos...
sempre mostram uma visão de mundo de acordo com a conveniencia humana, e não conforme o evangelho.
apesar disse é melhor assistir a um desses filmes do que algum outro cheio de porcarias por aí.
pareceu que esse diz que esse retorno a fé, é de uma pessoa que já exerce a religiosidade?
alguns pontos me chamaram a atenção.
se encontrar nas locadoras por aqui (coisa que eu acho difícil nesse fim de mundo) eu alugo pra conferir!
Bom Dia
bjo

Priscila Gonçalves disse...

Oi Naason,
tô passando pra dizer que coloquei seu blog na minha lista de parceiros...
tô começando um blog literário, não sei onde vai dar, mas já tô divulgando o ficção evangélica lá!!!
dá uma olhada

http://livrosdapris.blogspot.com/p/parceiros.html

Bjooo
Pris